quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sacudida

Nesse mexe remexe
Fui eu quem errei
Nessa estrada de desilusões
Ver, enxergar e querer

Nas demais conclusões
Solitária
Entre tantas fugidas
Fugitiva
Eu não quis mais saber
Eu não sabia
Os medos que não mais me deixaram
Fazem com que você me deixe

Das estrelas entre a luz e noite
Você brilha em meu escuro tempo
De lua cheia vou levando meu corpo
Junto com a dor, de me perder em meio a minha perdição
Peco-te perdão

Não deixe o amor morrer
Aos berros nossa vida acabar
Larga meus erros, eu olho para trás
Porque não quero mais voltar

Não deixe o amor morrer
Por tanto amor aprendi o que e' amar
E nessa estória a batucada e' de choro e riso
Pois e' impossível crescer na calmaria

Nesse eterno recomeço
A minha vida se transformou
E nessa vida a dois
E' o três que brotou

Mariana Cadore Peinado

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Magoa

Um olho trás o outro tira

Cegueira

Como um pássaro se pôs a voar
Procurava a libertada
que sempre esteve la'.

Choro

A musica do teu olhar
Não me deixa chorar,
porque as vezes a gente erra
querendo acertar

domingo, 18 de julho de 2010

Nascimento

um sol em cada instante
E sem mais, eu quero um ar fresco.
Porque a noite virou dia
e você não me procurou

Porque o dia se vai
E eu aqui estou

um sol que desperta o olhar
Uma vida que nos toca e e' impossível voltar
E' um mundo que nos nasce
Uma vida dentro da vida

Não tempo para se enganar
Se matamos, antes mesmo morremos

Não se volta como se partiu
Um pedaço nosso sempre fica

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Junta a alegria e vem pra sempre me aportar

Das felicidades
a que me encontrei

Es tao pequenina, mas me aporta em vastidao
Que sera' que sera`,
so`o destino ha de nos contar
Que sera`que sera`,
sera`sempre samba de roda,
valsa e chorinho a me rodear

Vem,
vem mais nao tem,
que sera`.
Vem,
vem mais nao tem
deixa o som te tocar

Pode ser uma bossa, pode ser moca nova
junta a alegria e nao me leve a mal
Pois hoje e sempre e`eterno carnaval.

domingo, 4 de julho de 2010

Da dor ao nao-entendimento

Foi de tanto pensar
Da miséria e da dor
Da injustiça e da fome
Do desespero e do desamparo
Da infelicidade e da busca

De todos os males se cansou

Sem mais do que pensar
Sem mais do que almejar
Sem mais do que perguntar

Era feliz sem saber que era,
nem ao menos motivo tinha

Porque de transitoriedade
A vida se faz