sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fechaduras

Projetos e esboços
Poesias e flores
São mais olhares que despedidas

Uma rosa me levou e em seu jardim me regou
Hoje de fios dourados me adorno,
e me entrego ao amor

Sobre o retrato e as palavras,
Me embriago de ti
E sou essa, sou aquela
que contigo noivou

Por através dos olhos, sentimentos que o tempo não apagou.
As janelas são as portas que a vida enquadrou

Das falas ouço poemas da vida em pulso
Somos carne, somos osso mas a canção nos invade
Dessa música de eterno recomeço
Do que um dia
Nunca acabou


Mariana Cadore

sábado, 23 de outubro de 2010

Visão

Entre o mar e o porto
O homem navega,
Mas é o horizonte que o traz e o carrega

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

vida

Para além de mim
O impulso de vida
Entre a morte e a ferida,
a vida em beleza vivida

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem entender

Na face, o orgulho e estórias faladas em vão
Nem sempre tardio, desfeito e descabido esse amor
Me cabe em não caber

Um pássaro fugitivo, um cão sem dono
Uma flor que me atrai e me judia
No canto, as cartas, perfumes e juras que nunca terão fim

Um lado,
um descaso,
uma folga pro vento e ventania
De um caso
por acaso e o descaso nunca com razão
Raios e trovões, foram feitos em amor
De uma vida a se encontrar com outra vida em paixão
Sem mentiras, ilusões
Nosso livro não fechou
Quem sabe um dia, o Sol que para sempre nos guiou

Uma noite me pedes a mão e nos dizemos sim em vez de não.


Mariana Cadore

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Beleza em fúria

Sob a força da morte
Sou o medo, mas também a liberdade

Mariana Cadore

domingo, 3 de outubro de 2010

Of fear

By step of the way
One can not deny
What a flower with thorns
It's hard to play

If the fear
Abandonment
The us is impossible to born
It will always be a mystery
Between you and me

That sea without barriers
I can be and live
With a wrong actI
learned to grow


Mariana Cadore

Do medo

Pelos passos do caminho
Não se pode negar
Que uma flor com espinho
É difícil tocar


Se do medo
Do abandono
O nós é impossível nascer
Será sempre um mistério
Entre eu e você

Nesse mar sem barreiras
Posso ser e viver.
Com um ato errado
Aprendi a crescer


Mariana Cadore

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Enfim

Dias sem poesia
Estradas sem flores
Dos olhos anuviados
Dramaticos amores

Mais uma petala caia
A estrada se abria

O peito sente, e sera isso?
Será fim?
Será enfim?

A paz toma conta de mim toda vez que me escuto
Pela voz do silêncio