terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sete bruxas

Dentre sóis e mares

Duas luas nessa noite

Adentrando em seus olhos,

Em calma e silêncio

Um abraço de despedida


Partida e chegada

Uma vida entre tantas estradas

E a noite que recebe

A Cássia em corações

Esse Porto é eterna Chegada

sábado, 20 de novembro de 2010

Dissol(vida)

Basta fechar os olhos,
Me inundo de anti palavras

Bem aventurada são as horas
que em teus braços, escorro
Flutuando no infinito de dentro de nós

Em partículas e conteúdos
Tudo se anula,
que sobrará desta vida?
que caminho tomar?
Nada nos leva, nada nos trás
Só o amor é capaz

Na embriaguez do tempo, me encontro
me perdendo em você.


Mariana Cadore

sábado, 13 de novembro de 2010

Cósmico

O tempo passa em suspiros
Embriagado de sua lucidez

Plena são as horas que da minha fome me ausento
Transbordando em flores vermelhas que de rosa vão ao vento
Num vôo quase lento,
vou ao mar com meus sentimentos
Sendo a nossa pequenez tão imensa
De opostos me oriento.

Sendo nada e sendo tudo
me possuo de presença
com o presente presenteando-me
Sou sorte e o grito da
existência

Mariana Cadore

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Do profano ao sagrado

Ver-te correr pelo meu sangue
Vertendo em saudade e alegria por existir em mim

No celeste ouvir das infindáveis interpretações
A condução do perdão de si para si, se atenua
E da presença viva não se deposita a vaga de ocupar os espaços vazios
Mas de se adentrar em entrega e reza

Mariana Cadore