segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cama vazia?

Das idéias que me acometem
Seus beijos quem dirá que são desejos
Se lhe dou em pensamentos,
Se te quero em fogo e água.
Durmo em vão sem tuas pernas
A cama vazia me afunda na vastidão da madrugada

Serei sempre só em pensamentos,
Boca a fora
Tem a força da eternidade
Construindo em passos lentos,
Uma troca que abandona qualquer ilusão

Amanheço aos teus braços
Conto sonhos que despertos não acabam na solidão do travesseiro
Mas embalam o viver do casal que criou o terceiro

sábado, 22 de janeiro de 2011

Do que enxergo

Do invisível aos olhos alheios
É o toque, o choro os seios
Do invisível as falas corridas
A verdade, a profundidade num mar de sensibilidade
Do invisível aos olhos alheios
Suas pernas cruzadas, suas calças e suas meias
Do invisível :
Da pobreza e da nobreza
Que enxergo e me ponho aos seus pés

Mariana Cadore

Das distâncias

Na pupila gris,
Meu amor escarlate,
Que no teu peito, me mate de amor e me faça viver

Pelo mar a geografia que nos impede
Mas também nos aproxima,
Se navego em águas cristalinas
É por você, morena.

Meu leme segue em rumo e atenção
Para em teus braços entregar meu coração

Mariana Cadore

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Zen

Nas brisas da vida
O olhar destacado
Tons e nuances, de um ser bem olhado

Em voltas, retornos
Um véu colorido
A mesma face,
disfarce
Nem mesmo se sabe

Dois passos...repasso
Ante-passo...despasso
Descanso sem descaso

Um tempo, seu tempo



No caminho do guerreio.....tudo é perfeito.