terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem entender

Na face, o orgulho e estórias faladas em vão
Nem sempre tardio, desfeito e descabido esse amor
Me cabe em não caber

Um pássaro fugitivo, um cão sem dono
Uma flor que me atrai e me judia
No canto, as cartas, perfumes e juras que nunca terão fim

Um lado,
um descaso,
uma folga pro vento e ventania
De um caso
por acaso e o descaso nunca com razão
Raios e trovões, foram feitos em amor
De uma vida a se encontrar com outra vida em paixão
Sem mentiras, ilusões
Nosso livro não fechou
Quem sabe um dia, o Sol que para sempre nos guiou

Uma noite me pedes a mão e nos dizemos sim em vez de não.


Mariana Cadore

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