terça-feira, 15 de junho de 2010

Terra molhada

Nada mais seria,
Se os pássaros não mais existissem
E os sonhos de la nunca mais saíssem

Num pouso longo descansa uma canção
Desabrochando em festa e processão
Que todos cantem e sigam com fé
Atento aos pés e a dança a te levar

O pulso abranda o melhor do seu altar
Com olhos ao único caminho,
Pois em todos podes caminhar

Mas a terra vermelha me perfuma,
E em noites escuras vem me chamar
Um so' pertence em minha mochila
E volto ao meu altar

Um comentário:

Monica disse...

Bello, bello como siempre amiga.
Tu palabra emociona, porque tu poesía es límpida como el agua.
Beijos.