domingo, 17 de abril de 2011

Os caminhos do viajante

Não entendo
As partes que de mim não as vejo
Em ti me restam incompreensíveis

Que de um relacionamento nunca estou frente a televisão
E o que de mim resta a sombra
Se desnuda

O próximo,
tão próximo que minhas partes o constituem
E o espelho me reflete

Tendo em vista minha face
Palavras ríspidas estão fora do dicionário
Me dou colo
Me aguardo
Guardando para ti o olhar da mudança
O tempo da descoberta

Me desnuda








Mariana Cadore

Um comentário:

Talita Prates disse...

é nítido como a tua poesia é uma luta por conhecer-dentro, Ma.
acho isso tão digno!

Um beijo,

Talita
História da minha alma