sexta-feira, 29 de junho de 2012

A morte pela sociedade, aplaudida.

Ando seca a ponto de saber como vou estar
Ando dura a ponto de me proteger e nao olhar
Ando triste a ponto de nao sentir

Me engano com maestria,
Atravesso a faca e nao me respeito
Eu nao existo

Concordo com o descaso e a manipulacao
Sou ativa e me descanso na passividade
De covardia e medo me constituo

Sou o prostibulo da sociedade,
Aonde o sorriso convence a vaidade

Nao existo e me visto,
Me acolho e vou me destruindo,
Me perco e ela me despi

Sou a morte a destruicao de tudo que 'e belo

Tenho sorte de quem me ama me mostrar antes que eu mate o que de mais belo me foi dado

A vida de pele e alma




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