sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sem des-culpa

Me desculpe
Mas não sou

Em uma noite de longas lágrimas
Me escorri pelos ralos
Juntando toda dor

Em pesos errantes
Não estou

Sem ressentimento
Sou a flor que desabrocha
Perfume de dama da noite

Sem entrar em prosas errantes
Sou a criança inocente
O doce da vida
A intensidade da paixão

Sou essa que se faz feliz,
O amor me transborda
E posso dar

Me sinto ao calor do Sol matinal
Viro poesia em versos profundos

Mariana Cadore

Um comentário:

Daniel Gralewski disse...

E se reinventa a cada novo poema.