Flores em um jardim,
Correndo com alegria
O proibido, infringido
Amor por entre as pétalas
Um fecundo nervosismo,
Um medo, uma sombra
Um olhar que me persegue
Um violino e uma rosa
Essa canção em sonhos
De onde não resta mais uma verdade
Senão o sonho de re-existir
Revejo filmes, repito músicas
A vida ressoa
Ressoa
Ressoa
soa
Os passos errantes também acertam
Você abre as portas para como o mundo te recebe
Recebemos o que permitimos.
Que o medo não me impeça de andar
Que a dor não me mata antes de ocorrida
Que a vida eu não impeça de ser vivida
Mariana Cadore
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
Colo
Uma dor no peito,
Chamada saudades
Não é choro, nem alegria
É querer de novo um outro dia.
Transpor toda distância,
O coração na mão e a esperança
Seja feita a Vossa vontade:
De amor e alegria
Chamada saudades
Não é choro, nem alegria
É querer de novo um outro dia.
Transpor toda distância,
O coração na mão e a esperança
Seja feita a Vossa vontade:
De amor e alegria
domingo, 19 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Intransitoridade
Se o vento me traz palavras
Sopro ao pé do teu ouvido
Porque das horas invento,
E dos dias me lembro
Possuo a transitoriedade de todo ser humano
Se perdi ou se ganhei, será só um olhar no horizonte
No bordado das flores, não há um só momento
Que se vai ,que se vem,
Vejo na terra o cultivo do céu
E te rego ,
Agora sim, depois também
Mariana Cadore
Sopro ao pé do teu ouvido
Porque das horas invento,
E dos dias me lembro
Possuo a transitoriedade de todo ser humano
Se perdi ou se ganhei, será só um olhar no horizonte
No bordado das flores, não há um só momento
Que se vai ,que se vem,
Vejo na terra o cultivo do céu
E te rego ,
Agora sim, depois também
Mariana Cadore
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Lembranças em notas
Há um choro de saudade:
em toda sinfonia,
em toda fotografia,
o silencio.......de um fragmento amoroso
E quem sabe um dia...
Quem já não está
Aqui esteve
Me recordo em notas,
Que a dor no coração
Me alimenta,
Esta fome sem pressa
E um talvez que não vive
Nos prende em falta de harmonia.
Porque na noite sou dia
E grito ao mundo:
Sem se doar, que vida nos permeará?
Esqueça
Um dia em claras nuvens
A imagem te mostrará
Um amor aqui vivido, nunca se apagará
O nosso vagão sempre vai passar
E o Sol que lá te aquece em outro peito sempre estará
em toda sinfonia,
em toda fotografia,
o silencio.......de um fragmento amoroso
E quem sabe um dia...
Quem já não está
Aqui esteve
Me recordo em notas,
Que a dor no coração
Me alimenta,
Esta fome sem pressa
E um talvez que não vive
Nos prende em falta de harmonia.
Porque na noite sou dia
E grito ao mundo:
Sem se doar, que vida nos permeará?
Esqueça
Um dia em claras nuvens
A imagem te mostrará
Um amor aqui vivido, nunca se apagará
O nosso vagão sempre vai passar
E o Sol que lá te aquece em outro peito sempre estará
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Nos(sa) casa
O que se quer,
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
O que se quer,
O que se tem
O que se tem ,
O que se quer
Repousa em toda sensibilidade o amor
E não se quer a posse
Do possuído amor, seja já satisfeito
Por em si conter-se
O que se quer,
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
O que se quer,
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
Ao tecido dos meus poros tu está
Em choro, em alegria, em sentimentos
O amor nos alimenta
Teu colo,
Teu seio,
Teu sexo,
Tuas pernas em ternura
O abraço para os sonhos
A cama nos casa
Mariana Cadore
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
O que se quer,
O que se tem
O que se tem ,
O que se quer
Repousa em toda sensibilidade o amor
E não se quer a posse
Do possuído amor, seja já satisfeito
Por em si conter-se
O que se quer,
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
O que se quer,
O que se tem
O que se tem,
O que se quer
Ao tecido dos meus poros tu está
Em choro, em alegria, em sentimentos
O amor nos alimenta
Teu colo,
Teu seio,
Teu sexo,
Tuas pernas em ternura
O abraço para os sonhos
A cama nos casa
Mariana Cadore
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Sete bruxas
Dentre sóis e mares
Duas luas nessa noite
Adentrando em seus olhos,
Em calma e silêncio
Um abraço de despedida
Partida e chegada
Uma vida entre tantas estradas
E a noite que recebe
A Cássia em corações
Esse Porto é eterna Chegada
sábado, 20 de novembro de 2010
Dissol(vida)
Basta fechar os olhos,
Me inundo de anti palavras
Bem aventurada são as horas
que em teus braços, escorro
Flutuando no infinito de dentro de nós
Em partículas e conteúdos
Tudo se anula,
que sobrará desta vida?
que caminho tomar?
Nada nos leva, nada nos trás
Só o amor é capaz
Na embriaguez do tempo, me encontro
me perdendo em você.
Mariana Cadore
Me inundo de anti palavras
Bem aventurada são as horas
que em teus braços, escorro
Flutuando no infinito de dentro de nós
Em partículas e conteúdos
Tudo se anula,
que sobrará desta vida?
que caminho tomar?
Nada nos leva, nada nos trás
Só o amor é capaz
Na embriaguez do tempo, me encontro
me perdendo em você.
Mariana Cadore
sábado, 13 de novembro de 2010
Cósmico
O tempo passa em suspiros
Embriagado de sua lucidez
Plena são as horas que da minha fome me ausento
Transbordando em flores vermelhas que de rosa vão ao vento
Num vôo quase lento,
vou ao mar com meus sentimentos
Sendo a nossa pequenez tão imensa
De opostos me oriento.
Sendo nada e sendo tudo
me possuo de presença
com o presente presenteando-me
Sou sorte e o grito da
existência
Mariana Cadore
Embriagado de sua lucidez
Plena são as horas que da minha fome me ausento
Transbordando em flores vermelhas que de rosa vão ao vento
Num vôo quase lento,
vou ao mar com meus sentimentos
Sendo a nossa pequenez tão imensa
De opostos me oriento.
Sendo nada e sendo tudo
me possuo de presença
com o presente presenteando-me
Sou sorte e o grito da
existência
Mariana Cadore
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Do profano ao sagrado
Ver-te correr pelo meu sangue
Vertendo em saudade e alegria por existir em mim
No celeste ouvir das infindáveis interpretações
A condução do perdão de si para si, se atenua
E da presença viva não se deposita a vaga de ocupar os espaços vazios
Mas de se adentrar em entrega e reza
Mariana Cadore
Vertendo em saudade e alegria por existir em mim
No celeste ouvir das infindáveis interpretações
A condução do perdão de si para si, se atenua
E da presença viva não se deposita a vaga de ocupar os espaços vazios
Mas de se adentrar em entrega e reza
Mariana Cadore
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Fechaduras
Projetos e esboços
Poesias e flores
São mais olhares que despedidas
Uma rosa me levou e em seu jardim me regou
Hoje de fios dourados me adorno,
e me entrego ao amor
Sobre o retrato e as palavras,
Me embriago de ti
E sou essa, sou aquela
que contigo noivou
Por através dos olhos, sentimentos que o tempo não apagou.
As janelas são as portas que a vida enquadrou
Das falas ouço poemas da vida em pulso
Somos carne, somos osso mas a canção nos invade
Dessa música de eterno recomeço
Do que um dia
Nunca acabou
Mariana Cadore
Poesias e flores
São mais olhares que despedidas
Uma rosa me levou e em seu jardim me regou
Hoje de fios dourados me adorno,
e me entrego ao amor
Sobre o retrato e as palavras,
Me embriago de ti
E sou essa, sou aquela
que contigo noivou
Por através dos olhos, sentimentos que o tempo não apagou.
As janelas são as portas que a vida enquadrou
Das falas ouço poemas da vida em pulso
Somos carne, somos osso mas a canção nos invade
Dessa música de eterno recomeço
Do que um dia
Nunca acabou
Mariana Cadore
sábado, 23 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Sem entender
Na face, o orgulho e estórias faladas em vão
Nem sempre tardio, desfeito e descabido esse amor
Me cabe em não caber
Um pássaro fugitivo, um cão sem dono
Uma flor que me atrai e me judia
No canto, as cartas, perfumes e juras que nunca terão fim
Um lado,
um descaso,
uma folga pro vento e ventania
De um caso
por acaso e o descaso nunca com razão
Raios e trovões, foram feitos em amor
De uma vida a se encontrar com outra vida em paixão
Sem mentiras, ilusões
Nosso livro não fechou
Quem sabe um dia, o Sol que para sempre nos guiou
Uma noite me pedes a mão e nos dizemos sim em vez de não.
Mariana Cadore
Nem sempre tardio, desfeito e descabido esse amor
Me cabe em não caber
Um pássaro fugitivo, um cão sem dono
Uma flor que me atrai e me judia
No canto, as cartas, perfumes e juras que nunca terão fim
Um lado,
um descaso,
uma folga pro vento e ventania
De um caso
por acaso e o descaso nunca com razão
Raios e trovões, foram feitos em amor
De uma vida a se encontrar com outra vida em paixão
Sem mentiras, ilusões
Nosso livro não fechou
Quem sabe um dia, o Sol que para sempre nos guiou
Uma noite me pedes a mão e nos dizemos sim em vez de não.
Mariana Cadore
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Of fear
By step of the way
One can not deny
What a flower with thorns
It's hard to play
If the fear
Abandonment
The us is impossible to born
It will always be a mystery
Between you and me
That sea without barriers
I can be and live
With a wrong actI
learned to grow
Mariana Cadore
One can not deny
What a flower with thorns
It's hard to play
If the fear
Abandonment
The us is impossible to born
It will always be a mystery
Between you and me
That sea without barriers
I can be and live
With a wrong actI
learned to grow
Mariana Cadore
Do medo
Pelos passos do caminho
Não se pode negar
Que uma flor com espinho
É difícil tocar
Se do medo
Do abandono
O nós é impossível nascer
Será sempre um mistério
Entre eu e você
Nesse mar sem barreiras
Posso ser e viver.
Com um ato errado
Aprendi a crescer
Mariana Cadore
Não se pode negar
Que uma flor com espinho
É difícil tocar
Se do medo
Do abandono
O nós é impossível nascer
Será sempre um mistério
Entre eu e você
Nesse mar sem barreiras
Posso ser e viver.
Com um ato errado
Aprendi a crescer
Mariana Cadore
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Enfim
Dias sem poesia
Estradas sem flores
Dos olhos anuviados
Dramaticos amores
Mais uma petala caia
A estrada se abria
O peito sente, e sera isso?
Será fim?
Será enfim?
A paz toma conta de mim toda vez que me escuto
Pela voz do silêncio
Estradas sem flores
Dos olhos anuviados
Dramaticos amores
Mais uma petala caia
A estrada se abria
O peito sente, e sera isso?
Será fim?
Será enfim?
A paz toma conta de mim toda vez que me escuto
Pela voz do silêncio
sábado, 25 de setembro de 2010
Nessa vida-poema
Nos confins do quarto,
Há de se adentrar e arrancar-lhe a poeira
Para alem do mar o som que me navegou
Mariana Cadore
Há de se adentrar e arrancar-lhe a poeira
Para alem do mar o som que me navegou
Mariana Cadore
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pedaços de mim
Em cada despedida
Partida,
Chagada
Onde se sai
se fica.
Onde fica
se esvai de saudade
Porque não e' possível passar em branco
Onde se vive de coração
Porque não e' possível conhecer o mundo
Se lá não esteve.
Se lá esteve já não há como retornar,
Um pedaço sempre ficará
Será que um dia vou retornar?
Mariana Cadore
ps:Não importa, todas pessoas que em nos nascem
Conosco sempre estarão
Partida,
Chagada
Onde se sai
se fica.
Onde fica
se esvai de saudade
Porque não e' possível passar em branco
Onde se vive de coração
Porque não e' possível conhecer o mundo
Se lá não esteve.
Se lá esteve já não há como retornar,
Um pedaço sempre ficará
Será que um dia vou retornar?
Mariana Cadore
ps:Não importa, todas pessoas que em nos nascem
Conosco sempre estarão
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Professor
Das dores q a vida me deu
Te perder foi o que mais doeu
De tantos amores
Só um foi amor
Que no braço da dor, pude dar seu valor
Da alegria, se não pode esse dia
Quem sabe um dia, porque o relógio dirá
Já das tristezas, se não enxerguei antes
A dor foi meu melhor professor
Te perder foi o que mais doeu
De tantos amores
Só um foi amor
Que no braço da dor, pude dar seu valor
Da alegria, se não pode esse dia
Quem sabe um dia, porque o relógio dirá
Já das tristezas, se não enxerguei antes
A dor foi meu melhor professor
sábado, 14 de agosto de 2010
O amor não acabou
O amor transforma,
O amor ensina.
A falta tritura.
A dor anuncia.
Será mais um dia,
Sem ti meu amor
Porque quando eu tiver tudo que tu deseja
Já não sou eu quem restou
O amor ensina.
A falta tritura.
A dor anuncia.
Será mais um dia,
Sem ti meu amor
Porque quando eu tiver tudo que tu deseja
Já não sou eu quem restou
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A morte necessária
Me escorre pelos dedos
Já não basto, já não sei
Sei o que queres, sei o que quero
Estou interessada em seu imenso amor
De extrema inteligência me cobre de admiração
Permanecer com as mesmas ações e' incorrer nos mesmos erros
Deixar o trem passar
A morte necessária nos amedronta
A morte do que mais desejamos nos mata
Já não basto, já não sei
Sei o que queres, sei o que quero
Estou interessada em seu imenso amor
De extrema inteligência me cobre de admiração
Permanecer com as mesmas ações e' incorrer nos mesmos erros
Deixar o trem passar
A morte necessária nos amedronta
A morte do que mais desejamos nos mata
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Sacudida
Nesse mexe remexe
Fui eu quem errei
Nessa estrada de desilusões
Ver, enxergar e querer
Nas demais conclusões
Solitária
Entre tantas fugidas
Fugitiva
Eu não quis mais saber
Eu não sabia
Os medos que não mais me deixaram
Fazem com que você me deixe
Das estrelas entre a luz e noite
Você brilha em meu escuro tempo
De lua cheia vou levando meu corpo
Junto com a dor, de me perder em meio a minha perdição
Peco-te perdão
Não deixe o amor morrer
Aos berros nossa vida acabar
Larga meus erros, eu olho para trás
Porque não quero mais voltar
Não deixe o amor morrer
Por tanto amor aprendi o que e' amar
E nessa estória a batucada e' de choro e riso
Pois e' impossível crescer na calmaria
Nesse eterno recomeço
A minha vida se transformou
E nessa vida a dois
E' o três que brotou
Mariana Cadore Peinado
Fui eu quem errei
Nessa estrada de desilusões
Ver, enxergar e querer
Nas demais conclusões
Solitária
Entre tantas fugidas
Fugitiva
Eu não quis mais saber
Eu não sabia
Os medos que não mais me deixaram
Fazem com que você me deixe
Das estrelas entre a luz e noite
Você brilha em meu escuro tempo
De lua cheia vou levando meu corpo
Junto com a dor, de me perder em meio a minha perdição
Peco-te perdão
Não deixe o amor morrer
Aos berros nossa vida acabar
Larga meus erros, eu olho para trás
Porque não quero mais voltar
Não deixe o amor morrer
Por tanto amor aprendi o que e' amar
E nessa estória a batucada e' de choro e riso
Pois e' impossível crescer na calmaria
Nesse eterno recomeço
A minha vida se transformou
E nessa vida a dois
E' o três que brotou
Mariana Cadore Peinado
quarta-feira, 21 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Nascimento
Há um sol em cada instante
E sem mais, eu só quero um ar fresco.
Porque a noite virou dia
e você não me procurou
Porque o dia já se vai
E eu aqui estou
Há um sol que desperta o olhar
Uma vida que nos toca e e' impossível voltar
E' um mundo que nos nasce
Uma vida dentro da vida
Não há tempo para se enganar
Se matamos, antes mesmo morremos
Não se volta como se partiu
Um pedaço nosso sempre fica
E sem mais, eu só quero um ar fresco.
Porque a noite virou dia
e você não me procurou
Porque o dia já se vai
E eu aqui estou
Há um sol que desperta o olhar
Uma vida que nos toca e e' impossível voltar
E' um mundo que nos nasce
Uma vida dentro da vida
Não há tempo para se enganar
Se matamos, antes mesmo morremos
Não se volta como se partiu
Um pedaço nosso sempre fica
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Junta a alegria e vem pra sempre me aportar
Das felicidades
a que me encontrei
Es tao pequenina, mas me aporta em vastidao
Que sera' que sera`,
so`o destino ha de nos contar
Que sera`que sera`,
sera`sempre samba de roda,
valsa e chorinho a me rodear
Vem,
vem mais nao tem,
que sera`.
Vem,
vem mais nao tem
deixa o som te tocar
Pode ser uma bossa, pode ser moca nova
junta a alegria e nao me leve a mal
Pois hoje e sempre e`eterno carnaval.
a que me encontrei
Es tao pequenina, mas me aporta em vastidao
Que sera' que sera`,
so`o destino ha de nos contar
Que sera`que sera`,
sera`sempre samba de roda,
valsa e chorinho a me rodear
Vem,
vem mais nao tem,
que sera`.
Vem,
vem mais nao tem
deixa o som te tocar
Pode ser uma bossa, pode ser moca nova
junta a alegria e nao me leve a mal
Pois hoje e sempre e`eterno carnaval.
domingo, 4 de julho de 2010
Da dor ao nao-entendimento
Foi de tanto pensar
Da miséria e da dor
Da injustiça e da fome
Do desespero e do desamparo
Da infelicidade e da busca
De todos os males se cansou
Sem mais do que pensar
Sem mais do que almejar
Sem mais do que perguntar
Era feliz sem saber que era,
nem ao menos motivo tinha
Porque de transitoriedade
A vida se faz
Da miséria e da dor
Da injustiça e da fome
Do desespero e do desamparo
Da infelicidade e da busca
De todos os males se cansou
Sem mais do que pensar
Sem mais do que almejar
Sem mais do que perguntar
Era feliz sem saber que era,
nem ao menos motivo tinha
Porque de transitoriedade
A vida se faz
terça-feira, 15 de junho de 2010
Terra molhada
Nada mais seria,
Se os pássaros não mais existissem
E os sonhos de la nunca mais saíssem
Num pouso longo descansa uma canção
Desabrochando em festa e processão
Que todos cantem e sigam com fé
Atento aos pés e a dança a te levar
O pulso abranda o melhor do seu altar
Com olhos ao único caminho,
Pois em todos podes caminhar
Mas a terra vermelha me perfuma,
E em noites escuras vem me chamar
Um so' pertence em minha mochila
E volto ao meu altar
Se os pássaros não mais existissem
E os sonhos de la nunca mais saíssem
Num pouso longo descansa uma canção
Desabrochando em festa e processão
Que todos cantem e sigam com fé
Atento aos pés e a dança a te levar
O pulso abranda o melhor do seu altar
Com olhos ao único caminho,
Pois em todos podes caminhar
Mas a terra vermelha me perfuma,
E em noites escuras vem me chamar
Um so' pertence em minha mochila
E volto ao meu altar
sábado, 5 de junho de 2010
Jogo dos jogos
Porque não se mata com a morte
Há tantas formas
Há tantos meios
Perder a forma e' o desejo indesejado
O eterno morrer e' a vida
No jogo dos jogos
Conteúdo e contexto,
Quero existência em devoção
Desejo e apetite,
Quero o amor de ossos, músculos e algumas gordurinhas
Neste rastro de nuvens
Só o céu e as estrelas me sustentam
Os olhos não se enxergam
Me adorno de você que me despi em maestria
Morro e a dança amplia
Breve e tremeluzente
A radiância do amor nos habilita ao infinito
Sem jogo, sem disfarce
Eis ai o jogo dos jogos
Onde valor e valia um dia, quem dira.
Há tantas formas
Há tantos meios
Perder a forma e' o desejo indesejado
O eterno morrer e' a vida
No jogo dos jogos
Conteúdo e contexto,
Quero existência em devoção
Desejo e apetite,
Quero o amor de ossos, músculos e algumas gordurinhas
Neste rastro de nuvens
Só o céu e as estrelas me sustentam
Os olhos não se enxergam
Me adorno de você que me despi em maestria
Morro e a dança amplia
Breve e tremeluzente
A radiância do amor nos habilita ao infinito
Sem jogo, sem disfarce
Eis ai o jogo dos jogos
Onde valor e valia um dia, quem dira.
terça-feira, 25 de maio de 2010
A felicidade nunca escondida
Do fogo o amargo
Da agua o frio
O amor em faca quente
Serei eu quem jamais viu?
Da espada faca e pulso
Da alegria se analisou
Será a felicidade histérica ou pura ilusão?
Da solidão a doença
Do achado, precipício
Do futuro armadilha
Serei eu a superfície
Ou o problema do salto e' a profundeza jamais escondida
Viver e' mais simples que se pensa
Da agua o frio
O amor em faca quente
Serei eu quem jamais viu?
Da espada faca e pulso
Da alegria se analisou
Será a felicidade histérica ou pura ilusão?
Da solidão a doença
Do achado, precipício
Do futuro armadilha
Serei eu a superfície
Ou o problema do salto e' a profundeza jamais escondida
Viver e' mais simples que se pensa
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Poexistir em tom maior
Insensatos passos me norteiam,
Mais um dia me aflora
Um livro me ilumina
Com claras letras me sorri
Mais um verso de tantos amores,
Um poema da mais simples importância
Infindáveis palavras que me trazem a tona
O que jamais se dirá em palavras
Mais um dia me aflora
Um livro me ilumina
Com claras letras me sorri
Mais um verso de tantos amores,
Um poema da mais simples importância
Infindáveis palavras que me trazem a tona
O que jamais se dirá em palavras
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Me ponho a voar
O que te faz querer?
O que te faz morrer?
O que te faz feliz?
O que te faz viver?
Sou um pássaro do leste,
E me ponho a voar
Sou o sonho sem dormir,
E me ponho a voar
Vem vamos juntos nesse mundo
Que o um também nos faz,
Que o um também nos traz
Uma rosa destemida
Uma noite de luar
Sou um pássaro dos ventos,
E me ponho a voar
Nessa vela de romance
Só te posso acrescentar
O que te faz morrer?
O que te faz feliz?
O que te faz viver?
Sou um pássaro do leste,
E me ponho a voar
Sou o sonho sem dormir,
E me ponho a voar
Vem vamos juntos nesse mundo
Que o um também nos faz,
Que o um também nos traz
Uma rosa destemida
Uma noite de luar
Sou um pássaro dos ventos,
E me ponho a voar
Nessa vela de romance
Só te posso acrescentar
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Enjoy
Toda imensidão
As esculturas estão dentro das pedras
Quem ira liberta-las
Toda vastidão
As flores comprovam o divino
A vida e' feita de amor
A missão e' aprender a amar
Agora vamos nos devorar
Não temos tempo a perder
A vida não espera,
Mas posso te esperar
Por todo horizonte
A felicidade pertence a quem lhe quer,
Nenhum problema existe
Todo dia agradece o pobre rico
Que se lembra que e' feliz,
pelo simples fato de estar vivo
As esculturas estão dentro das pedras
Quem ira liberta-las
Toda vastidão
As flores comprovam o divino
A vida e' feita de amor
A missão e' aprender a amar
Agora vamos nos devorar
Não temos tempo a perder
A vida não espera,
Mas posso te esperar
Por todo horizonte
A felicidade pertence a quem lhe quer,
Nenhum problema existe
Todo dia agradece o pobre rico
Que se lembra que e' feliz,
pelo simples fato de estar vivo
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Se lembre
Nesse longo sonho
Quem sou eu
Quem e' você?
O que e' real nesse mar de ilusões
Observe
Esse vida e' linda
Essa vida e' maravilhosa
Essa vida e' expressão do divino
Acorde e se lembre
Acorde e pare,
Pare para começar
Quem e' você?
Antes e depois dos questionamentos
Quem e' você?
A quem pertence os problemas?
Os problemas existem?
Nesse mar de amor
Navegue pela vida
Se lembre quem você e'
Nesse oceano de paz
Quem sou eu
Quem e' você?
O que e' real nesse mar de ilusões
Observe
Esse vida e' linda
Essa vida e' maravilhosa
Essa vida e' expressão do divino
Acorde e se lembre
Acorde e pare,
Pare para começar
Quem e' você?
Antes e depois dos questionamentos
Quem e' você?
A quem pertence os problemas?
Os problemas existem?
Nesse mar de amor
Navegue pela vida
Se lembre quem você e'
Nesse oceano de paz
Love
As nuvens me ultrapassam
Tenho velas
Simplesmente observo,
Sou misterio .
Nao tento entender
Simplesmente sou
Navegue
Tenho velas
Simplesmente observo,
Sou misterio .
Nao tento entender
Simplesmente sou
Navegue
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Gota e mar
As nuvens me ultrapassam
Não posso pegar
A agua escorre entre meus dedos
Me delicio ao estar
Nos ventos da intransponibilidade
Descortino as mascaras da falsidade
O palco se monta sem atores
A plateia observa
Faz silencio no vento
Tudo esta se tecendo
A gota
Goteja
Gotejante molhar.
A gota chora
Porque não se vê mar.
A gota goteja
No vibrante gotejar.
A gota molha.
A gota mar.
Marejou meu olhar
Olhei para o mar
E a gota pingou.
Juntando-se espelhou o luar
Não posso pegar
A agua escorre entre meus dedos
Me delicio ao estar
Nos ventos da intransponibilidade
Descortino as mascaras da falsidade
O palco se monta sem atores
A plateia observa
Faz silencio no vento
Tudo esta se tecendo
A gota
Goteja
Gotejante molhar.
A gota chora
Porque não se vê mar.
A gota goteja
No vibrante gotejar.
A gota molha.
A gota mar.
Marejou meu olhar
Olhei para o mar
E a gota pingou.
Juntando-se espelhou o luar
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sem des-culpa
Me desculpe
Mas já não sou
Em uma noite de longas lágrimas
Me escorri pelos ralos
Juntando toda dor
Em pesos errantes
Não estou
Sem ressentimento
Sou a flor que desabrocha
Perfume de dama da noite
Sem entrar em prosas errantes
Sou a criança inocente
O doce da vida
A intensidade da paixão
Sou essa que se faz feliz,
O amor me transborda
E posso dar
Me sinto ao calor do Sol matinal
Viro poesia em versos profundos
Mariana Cadore
Mas já não sou
Em uma noite de longas lágrimas
Me escorri pelos ralos
Juntando toda dor
Em pesos errantes
Não estou
Sem ressentimento
Sou a flor que desabrocha
Perfume de dama da noite
Sem entrar em prosas errantes
Sou a criança inocente
O doce da vida
A intensidade da paixão
Sou essa que se faz feliz,
O amor me transborda
E posso dar
Me sinto ao calor do Sol matinal
Viro poesia em versos profundos
Mariana Cadore
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Terra
Eu sou estrangeira
Vivida em águas claras
Uma gaivota `a voar
Ares e mares
Flores e pedras
Destino trilhado,
ser
Sou sendo e a nada pertenço
Um olhar delicado
Me deixou intrigada
Doces palavras
Ingénuas ternuras
Risada larga
Ser ,
O colo do universo aconchega
Chego perto
Sou estrangeira
Mas não me sinto estrangeira
Sou da terra de qualquer natal
Vivida em águas claras
Uma gaivota `a voar
Ares e mares
Flores e pedras
Destino trilhado,
ser
Sou sendo e a nada pertenço
Um olhar delicado
Me deixou intrigada
Doces palavras
Ingénuas ternuras
Risada larga
Ser ,
O colo do universo aconchega
Chego perto
Sou estrangeira
Mas não me sinto estrangeira
Sou da terra de qualquer natal
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Londres
Aqui se fala inglês
A faxineira, o medico e o pedreiro:
andam de metro
e se divertem
sem se preocupar com o fim do mês
Aqui se fala inglês
E se pede desculpa
sem se re-sentir
Aqui se fala inglês
Se bebe cerveja de tarde
E se fala todas línguas de uma só vez
Aqui se fala inglês
Num Pub Irlandês
me vi com saudades outra vez
Aqui se fala inglês
O tempo não se diz
E chove, chove minha vontade
De tudo isso ser
No pais de um povo que fala português
A faxineira, o medico e o pedreiro:
andam de metro
e se divertem
sem se preocupar com o fim do mês
Aqui se fala inglês
E se pede desculpa
sem se re-sentir
Aqui se fala inglês
Se bebe cerveja de tarde
E se fala todas línguas de uma só vez
Aqui se fala inglês
Num Pub Irlandês
me vi com saudades outra vez
Aqui se fala inglês
O tempo não se diz
E chove, chove minha vontade
De tudo isso ser
No pais de um povo que fala português
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Três
Eu não sabia
Eu vivia
Eu não queria
Eu não sabia
Eu sentia e escondia
Eu tenho a tua voz em mim
Seu cheiro, toque
Pequenas palavras, longas gargalhadas
Crises de choro, amor em palavras
Olhares penetrantes
Tu não sabia
Tu não queria
Tu queria
Tu não queria
Tu quer
Meu toque
Meu desejo, minha risada
Minha voz, minha companhia
Meu sexo
Meu amor
Quem explicaria
Se o amor se daria
Se nos não nos dermos
Me de a mão vamos caminhar lentamente,
detalhando a vida
Vamos juntar para um mais um ser três
Eu vivia
Eu não queria
Eu não sabia
Eu sentia e escondia
Eu tenho a tua voz em mim
Seu cheiro, toque
Pequenas palavras, longas gargalhadas
Crises de choro, amor em palavras
Olhares penetrantes
Tu não sabia
Tu não queria
Tu queria
Tu não queria
Tu quer
Meu toque
Meu desejo, minha risada
Minha voz, minha companhia
Meu sexo
Meu amor
Quem explicaria
Se o amor se daria
Se nos não nos dermos
Me de a mão vamos caminhar lentamente,
detalhando a vida
Vamos juntar para um mais um ser três
terça-feira, 30 de março de 2010
Decodificarmos
Em nós
Delicadeza
Ao som de Sade,
Românticos romances
O dom da palavra nos fez
Reluzir mais uma vez
O tom da palavra se deu
No livre suspiro de amor
O ritmo da entrelinha uni
O que desde sempre tocou
Nas mais belas letras o gozo
Delírio, deleite, suspense
Para onde a boca não fala,
As palavras não expressam
A poesia traduz
O que só o silencio entende
Mariana Cadore
Delicadeza
Ao som de Sade,
Românticos romances
O dom da palavra nos fez
Reluzir mais uma vez
O tom da palavra se deu
No livre suspiro de amor
O ritmo da entrelinha uni
O que desde sempre tocou
Nas mais belas letras o gozo
Delírio, deleite, suspense
Para onde a boca não fala,
As palavras não expressam
A poesia traduz
O que só o silencio entende
Mariana Cadore
domingo, 28 de março de 2010
Nothing Hill
Eu só queria:
ler tua boca
sentir tua respiração
te abraçar
sentir teu calor em delicados toques
sentir tua língua juntando nossas pernas
descobrir seus poros
ler seus sentidos
sentir o q não se sente
se perder nas horas
Suspirar o suspiro dos apaixonados,
anestesiados,
que pensam que estão sonhando
Ah!Este despertar
Esse e' o meu lugar
ler tua boca
sentir tua respiração
te abraçar
sentir teu calor em delicados toques
sentir tua língua juntando nossas pernas
descobrir seus poros
ler seus sentidos
sentir o q não se sente
se perder nas horas
Suspirar o suspiro dos apaixonados,
anestesiados,
que pensam que estão sonhando
Ah!Este despertar
Esse e' o meu lugar
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